terça-feira, 11 de janeiro de 2011

História da Informática na Educação Brasileira

Com base no livro Projeto EDUCOM, a informática na educação brasileira passou a ser vista como ferramenta a partir 1971, O poder público criou diversos órgãos objetivando ampliar o desenvolvimento tecnológico no país. Entre os órgãos criados pelo governo estava a SEI, Secretária de Especialização de Informática.
Em parceria com a SEI, no ano de 1982, o MEC passou a financiar o desenvolvimento de pesquisas na área de formação de recursos humanos, assim como o desenvolvimento de metodologias educacionais apoiadas nas novas tecnologias (computador e redes), e a criação de softwares educacionais.
Em 1984, após diversos seminários, fóruns e outros estudos, o Ministério da Educação (MEC) lançou, em parceria com a CNPq Conselho Nacional de pesquisa, FINP Financiamento de Projeto e SEI, o projeto EDUCOM, sendo a pioneira na área de informática aplicada a Educação no País.
Em 1989, é fundado pelo MEC o Programa Nacional de Informática na Educação (PROINFE). Sua proposta principal consistia em desenvolver a informática educativa no Brasil, através de atividades e projetos articulados e convergentes apoiada em fundamentação, sólida e atualizada. Segundo Tavares (2002), possuía um modelo um modelo funcional e geograficamente descentralizado, funcionando através de centros de informática na educação  espalhados por todo país. Esses centros tinham como papel divulgar e fazer análise dos projetos educacionais, além de formar professores dos níveis fundamental, médio, superior, nas áreas de educação especial e pós-graduação, priorizando a pesquisa sobre a utilização da informática educativa. Já em 1997, o PROINFO, (Programa Nacional de Informática na Educação), foi incorporado ao PROINFE. Além de mudar a sua estrutura inicial, essa incorporação tinha como principal objetivo formar professores atender estudantes através da aquisição e distribuição de cerca de cem mil computadores interligados à internet.
Muitos movimentos surgiram na informática educativa, um deles se destacava por defender o ensino do computador como instrumento, ou seja, focava-se no ensino e aprendizagem da computação. Uma espécie de revolução nas teorias sobre a relação ensino- aprendizagem existente anteriormente.
A informática na Educação Pública do Brasil vem construindo sua história, com base no grande esforço de profissionais nos diferentes níveis institucionais. Para tanto é necessário que haja investimento e recursos tecnológicos e na formação de professores. (Moraes).
Atualmente, o fenômeno da globalização nos apresenta a necessidade de transmição da informação rápida e atualizada. Para tanto, o uso do computador se tornou fundamental numa perspectiva global. De maneira geral o computador hoje é uma realidade em setores estratégicos da sociedade e com isso faz-se necessária uma transformação radical de paradigmas. Talvez essa demora do avanço tenha ocorrido principalmente pela dificuldade na quebra paradigmas, dificuldades de aceitação do novo.
Sabemos que mesmo com todos esses projetos direcionado a inclusão digital, ainda existe muitas pessoas que vivem alheia a essa transformação tecnológica, pois para que aconteça de fato a inclusão digital é preciso que haja uma interação entre os governos, porque muitas vezes o município recebe os computadores, mas  não possui pessoas capacitada  para trabalhar nos laboratórios e acaba se tornando um amontoado de máquinas sem utilidade nenhuma para formação do aluno e do professor.  
Como vemos a educação no Brasil vem passando por diversos processos de mudanças e a inserção da informática no ambiente escolar é mais uma mudança que tem enfrentado desafios, pois como vivemos em um país onde a disparidade social ainda é muito vigente, tem dificultado a realização desses projetos. E a educação juntamente com a tecnologia precisa direcionar trajetos para todos. 
           

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